quarta-feira, 28 de março de 2018

Concurso Nacional de Leitura 2º Fase

retirado  do regulamento do concurso nacional de leitura 2018 - 2ª fase

"...a realizar na Biblioteca Municipal Raul Brandão, Guimarães, no dia 18 de abril de 2018 (quarta-feira), às 13h30."

Anexo I – Programa – 18 de abril 2018
 13h30 – Chegada à Biblioteca Municipal Raul Brandão para identificação dos alunos, chamada e distribuição pelos locais da prova escrita
 13h45/14h15 – Realização da prova escrita por parte dos alunos de todos os níveis de ensino
 14h20 – Visita ao Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
 15h00/16h00 – Divulgação dos 3 finalistas por nível de ensino e prova oral (1.º, 2.º, 3.º ciclos e ensino secundário)
 16h00-16h15 – Lanche
 16h15 – Divulgação dos resultados e entrega dos prémios
 16h30 – Encerramento da iniciativa

quinta-feira, 22 de março de 2018

Dia Mundial da água


No dia 22 de março - o Dia Mundial da Água, a gotinha de água apresentou todo o seu ciclo, pretendeu-se sensibilizar a para a importância deste recurso vital, a necessidade de preservarmos e pouparmos um bem que é de todos.





quarta-feira, 21 de março de 2018

Poesia vai à rua..


No Dia Mundial da Poesia saiu dos portões da escola e levar a poesia ao centro da cidade de Guimarães.
(...)
A atividade "Poesia vai à rua" teve como objetivo, levar a poesia para a rua de forma arrojada permitindo uma maior aproximação e interação com o público.

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http://saladosamiguinhos.blogs.sapo.pt/a-poesia-saiu-a-rua-100191

segunda-feira, 12 de março de 2018

semana da leitura - ilutrador Sebastião Peixoto


Sebastião Peixoto conversou sobre o seu trabalho de ilustrador, respondendo às curiosidades dos alunos, e deixou obras de arte espalhadas pelas escolas do 1º ciclo do agrupamento.




A obra que esteve na origem da preparação da visita do ilustrador foi o seu mais recente trabalho    “O rapaz sem orelhas de burro”, da autoria de João Manuel Ribeiro, editado pela Opera Omnia.


Desvendar os bastidores da ilustração foi uma agradável descoberta.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Uma semana dedicada aos livros e ao prazer de ler...

Wook.pt - O Rapaz que Vivia na TelevisãoA Gota de Água 


Era uma vez uma pequena gota de água. Arredondada, transparente, silenciosa, parecia uma lágrima caída duns olhos tristes naquela rocha da beira – mar.

Viu-a uma gaivota e perguntou-lhe – Que fazes tu aí?
- Estou perdida. Só me apetece chorar…
- Ora – troçou a gaivota – porque não experimentas antes voar? – e, batendo as asas, afastou-se.
Pelas rochas íngremes subiu então um caranguejo, que ao dar com ela, exclamou: - Olá! Porque não vens daí brincar às escondidas?
- Estou pousada num buraco, não consigo rolar…
Veio em seguida um menino com um balde cheio de búzios, conchas, pulgas do mar.
- Oh, uma gota de água! Vou apanhá-la! Tocou-lhe com um dedo e logo a gota, de tão leve, se lhe colou.
Ao sol brilhava como um espelho muito polido, luzia, luzia, luzia. Como podia ser bonita um gota de água? O menino esqueceu-se do balde, das conchas, dos búzios e ficou de dedo muito esticado a mirar a gota.
Mas, à medida que a fixava, ela ia ficando mais pequenina, mais pequenina, mais pequenina até que desapareceu.
A gota, aflita, viu-se ir pelos ares, tão ligeira como um sopro de vento, e quando deu por si estava muito bem instalada numa nuvem branca, tal e qual um maço de algodão.
- Como é que cheguei até aqui? – Perguntou ela a uma das mil e uma companheiras que estavam a seu lado.
- Foi o sol que te evaporou, que te secou. Ficaste leve como o ar e assim subiste até cá.
Todo o dia brincavam as nuvens no céu! Mascaravam-se de cordeiros brancos, de coelhos felpudos, de cavalos galopantes. E só quando estavam cansadas de corridas e cabriolas se estendiam ao comprido como um lençol, muito esticadinhas, a dormir.
Mas a certa altura, eram tantas as nuvens, tantas e tão espessas que não havia no céu mais lugar para brincadeiras. Sentiam-se apertadas como sardinhas em lata e, mesmo assim, cobriam o horizonte. De brancas passaram a cinzentas, cinzentas quase negras de tão cinzentas. Pareciam agora uma manta do escuro fumo das fábricas. Abafavam o sol, punham toda a terra numa fria escuridão. Tiritando, encolhiam-se as gotas de água, tremelicando até que
Plim 
plim 
plão
Chuva de molha tolos eram aqueles chuviscos que borrifavam as ervas, as flores, as árvores, a gente que ia passando. Mas logo os salpicos começaram a engrossar, a chuva batia como um açoite, escorria pelos telhados, pelas copas das árvores, encharcava os campos, punha a terra num lodaçal.
Já nada a comportava. As vertentes dos montes eram grandes escorregas por onde as águas se precipitavam sem parança, correndo, correndo.
Plim 
plim 
plão
Vou sumir
No chão
E muitas gotas eram chupadas pelas profundezas da terra
Plim 
plim 
plão
Vou correr
Pelo chão
Enquanto outras formavam regos, regatos, ribeiros, fios de água que, de monte em monte, de vale em vale, se iam precipitando nos rios. Seguia a nossa gota pelo rio, largo, fundo rio Tejo onde os grandes barcos vêm aportar e de repente… viu-se no mar. Andava nos carrocéis das ondas, enfeitados de espuma, escondia-se nos jardins de algas, rodopiava com as sardinhas gaiatas e prateadas. Muito tempo andou pelo mar alto, até que um dia se lembrou de voltar à praia. Montou numa onda e
Zás   Catrapás
Já cá estás!
Foi salpicar os meninos que jogavam à bola na praia. Os corpos bronzeados brilhavam com a água. As gotas pareciam alegres pérolas de luz. Contudo, o sol não se esqueceu delas. Tanto as aqueceu que as evaporou.
Plim
plim 
plim
Ai de mim
Já fui mar
E agora
Vou pelo ar.
De novo a gotinha de água subiu para o céu. Mas desta vez os meninos estavam tão entretidos a jogar à bola que nem deram por isso.


 Luísa Ducla Soares, “ A Gota de Água”,  in O rapaz que vivia na televisão e outras Histórias

quinta-feira, 8 de março de 2018

Pequenos leitores...

Os nossos pequenos leitores...
                                          agora que já sabem ler,                                                                                                 fazem com muito prazer.
Boas leituras
1º ano de escolaridade


                 

Encontro com...Rui Ramos

 "O DOUTOR GRILO" visitou as escolas do 1º ciclo do agrupamento (Escola EB1/JI de Santa Luzia e Escola EB1 da Pegada)



 Os alunos do pré-escolar, 1º e 2º anos de escolaridade tiveram a visita do ator e contador de histórias, Rui Ramos.

Ouviram uma história de encantar, sem parar de rir, que certamente lhes vai ficar na memória, momento proporcionado pelo talento do contador de histórias Rui Ramos.
No meio de tanta gargalhada, os nossos alunos aprenderam a lição: se quisermos ser alguém, temos que trabalhar e estudar; mas, claro, que também podemos brincar !
Quem quiser saber a história, o livro “O Senhor Doutor Grilo”, de Carlos Nuno Granja, devem ler!

Onde?
Na Biblioteca Escolar.



Mais um dia de leitura no feminino...


A Mãe


A mãe ,
é uma árvore 
e eu uma flor. 

A mãe 
tem olhos altos como estrelas. 
Os seus cabelos brilham 
como o sol. 

A mãe 
faz coisas mágicas: 
transforma farinha e ovos 
em bolos, 
linhas em camisolas, 
trabalho em dinheiro. 

A mãe 
tem mais força que o vento: 
carrega sacos e sacos 
do supermercado 
e ainda me carrega a mim. 

A mãe 
quando canta 
tem um pássaro na garganta. 

A mãe 
Conhece o bem e o mal. 
Diz que é bem partir pinhões 
e partir copos é mal. 
Eu acho tudo igual. 

A mãe 
sabe para onde vão 
todos os autocarros, 
descobre as histórias que contam 
as letras dos livros. 

A mãe 
tem na barriga um ninho. 
É lá que guarda 
o meu irmãozinho. 

A mãe 
podia ser só minha. 
Mas tenho de a emprestar 
a tanta gente… 

A mãe 
à noite descasca batatas. 
Eu desenho caras nelas 
e a cara mais linda 
é da minha mãe.

Luísa Ducla Soares, Poemas da Mentira e da Verdade, Lisboa, Livros Horizonte, 1983; 2005

quarta-feira, 7 de março de 2018

E tu, gostas de histórias?


A semana da leitura continua...

E tu, gostas de histórias?

Ouvir contar é tudo o que tenho feito.
Resultado de imagem para lerConheço histórias pequenas, longas, divertidas, tristes, assustadoras, chatas, muitas para rir e algumas sem piada nenhuma.
E estou farta, farta!
Estou farta de ouvir histórias!
Ouvir, só ouvir não chega. Não é suficiente…
Desde que me lembro, a minha mãe conta-me uma história para eu dormir.
Quando passo o fim-de-semana com o meu pai, ele conta-me uma história para eu adormecer.
Os dois contam que me contavam histórias, quando ainda estava dentro da barriga da minha mãe, para eu crescer.
Este ano aprendi a ler.
Foi um pouco menos difícil do que eu imaginava. E até foi divertido…
Vinte e seis letras são fáceis de conhecer, não há muito que enganar.
Quando comecei a aprender a ler palavras, as letras saltavam, iam mudando de lugar…
E nunca mais acabavam de aparecer palavras novas: uva, luva, bolo, lobo.
Há tantas palavras, tantas, tantas…
Há palavras até ao infinito…
Mas agora estou de férias em casa da minha avó. E sabem do que ela gosta muito?
Vejam lá se adivinham… isso mesmo: ela também gosta de contar.
Já tenho seis anos!
Sou crescida, sei ler, não quero que me contem nada.
E hoje vou adormecer sem histórias. Ponto final.
Gosto muito do meu quarto na casa da avó.
É grandes, tem muitos livros e caixas cheias de brinquedos antigos.
Da janela, vê-se um rio que nasceu pequenino, lá longe.
Já vesti o pijama e já lavei os dentes…
Agora, vou enterrar a cabeça na almofada e dormir!
Ah, esqueci-me de apagar a luz.
— Boa-Noite!
Não consigo adormecer…
Bem se calhar, não foi boa ideia apagar a luz.
Estou a ouvir ruídos…
— Está aí alguém?
Para chamar o sono, vou contar caracóis:
Um caracol… Dois caracóis… Três caracóis..
Os caracóis são lentos, demasiado lentos…
Bem, vou começar a contar carneiros: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10…
Os carneiros são rápidos, demasiado rápidos!
Já tenho um enorme rebanho no meu quarto!
Oh, não vais acreditar!
Sentado, aos pés da minha cama, está um senhor de fato escuro, com um chapéu preto e óculos redondinhos.
Quem és tu? — pergunto.
Olha que não sei bem… Mas há aqui tantas ovelhas, que me sinto um guardador de rebanhos.
E como vieste aqui parar?
Apanhei um comboio, minha menina…
Era um comboio descendente, cheio de gente divertida, vinha tudo à gargalhada! Mas tivemos de parar aqui, por causa de problemas… do tocador de flauta com os ratos, do capitão com o crocodilo, da bruxa com o caldeirão…
E agora? O que é que eu faço com tanta gente e tantos bichos, dentro do meu quarto?
— Avóooooo! Não consigo dormir! Vem cá…
—Oh, avó… O meu quarto está tão cheio de livros! Quase não há espaço para a minha cama.
— Vá lá, acalma-te minha querida – diz a avó, passando-lhe a mão pelos cabelos.
— Mas avó tenho o quarto cheio de gente, de bichos, de… histórias…
— Ah sim? Que grande imaginação! Então temos de as arrumar, não te parece?
— E como se arrumam as histórias, avó?
— Contando-as, minha neta! Posso começar?
— Conta… Conta, avó.
— Era uma vez… uma menina que estava farta de ouvir histórias! Tinha tantas histórias guardadas na cabeça… uma confusão!
Certa noite olhou com mais atenção os livros espalhados pelo quarto: grandes e pequenos montes com muitas cores! Á menina levantou-se e os seus olhos, curiosos como peixes, escolheram um livro de capa azul como um rio.
Voltou para a cama, encostou-se à almofada, abriu o livro….
ALVES, Sílvia (2011). E tu, gostas de histórias?. Lisboa: Paulinas Editora.




terça-feira, 6 de março de 2018

Era uma vez uma ....


Resultado de imagem para Maria Alberta Menéres, conversa com versos
Era uma vez um castelo

Não vivia lá ninguém
E quem passava poe lele
via isso muito bem.

Quem sabe, não diga.
Não diga a ninguém.

Era uma vez um pardal
Que espreitou a uma janela.
Logo toda a gente soube
O que se via por ela.

Quem sabe, não diga.
Não diga a ninguém.

Era uma vez uma história
De um castelo misterioso.
Não se diz como ela acaba…
É feio ser curioso!


Maria Alberta Menéres, conversa com versos


segunda-feira, 5 de março de 2018

Semana Concelhia da Leitura " Leituras no fenimino"

Semana Concelhia da Leitura de Guimarães
Cerimónia de abertura

“Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo.
A educação é a única solução. Educação em primeiro lugar.”
Malala Yousafzai (Prémio Nobel da Paz, 2014)

Malala Yousafzai é uma jovem paquistanesa. Tem 20 anos e, aos 17, recebeu o Prémio Nobel da Paz "pela sua luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação". Esta jovem ativista apenas queria uma coisa: poder ir à escola e, mesmo perseguida, não se calou, nem desistiu de lutar.
Este é apenas um exemplo do muito que ainda é preciso fazer para garantir a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Por isso há que celebrar a MULHER, celebrar o amor, lutar pela igualdade.
Ler o mundo através dos olhos da mulher é vê-lo com mais dedicação, interesse, sensibilidade, intuição, emoção, paixão, perseverança e força. É vê-lo de outra forma, nem melhor nem pior, diferente, complementar!
  Esta semana celebramos a leitura e homenageamos a MULHER. Essências do mundo, merecedoras de toda a nossa atenção.
Leituras no feminino, porque a mulher é, ao mesmo tempo, musa e criadora; inquietação e resolução, princípio e fim.
  Esta semana, mais do que nunca, sejamos Sophia, Frida, Simone ou Malala! Mas, antes de mais, que sejamos leitores, que consigamos ler o mundo nas suas múltiplas cores, incorporando vários papéis. Porque a leitura faz de nós pessoas melhores, mais conhecedoras, mais sábias, mais tolerantes, mais compreensivas, com uma maior apetência a fazer um mundo melhor! E precisamos dum mundo melhor!

Boas leituras!!